Entrevista Queensryche (Geoff Tate)
- GRIFFE SA
- 1 de ago. de 2017
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ZAPPHY – A banda gravou um disco só de “covers” com músicas de bandas como por o U2, Pink Floyd, The Police. Como isso aconteceu se é um disco completamente diferente dos outros discos da banda?
Geoff Tate – Sim é um disco bem diferente dos que o Queensryche já fez, pois os outros discos são discos mais sérios, mas acabamos fazendo este por pura diversão! É uma coisa não séria, só pelo prazer de tocar mesmo! Nós tínhamos duas semanas de estúdio livre e aí nosso produtor nos perguntou se não queríamos fazer algo diferente... e fizemos!
ZAPPHY – E como foi o show que vocês fizeram em BH?
Geoff Tate – O público se mostrou bem interessado, pulando, dançando em todos os momentos. O que posso dizer é que foi um bom show!
ZAPPHY – Aqui no Brasil a música “Silent Lucidity” é tocada nas rádios como se fosse uma balada de amor, mas se lermos a letra com calma é uma música triste...
Geoff Tate – Eu até acho engraçado esta música ser tão popular aqui (no Brasil)! A “Silent Lucidity” é uma música que fala sobre como abordar o tema “morte” a um filho ou a uma criança! Ela surgiu depois que tivemos um falecimento em nossa família e minha filha começou a ter muitos pesadelos e não conseguia mais dormir! Então se você prestar atenção na letra, você verá que é uma forma de explicar que pesadelos são sonhos e que você tem que tomar as rédeas de seus sonhos!
ZAPPHY – Então de certa forma ela não caberia em uma coletânea sobre o amor...
Geoff Tate – Se você olhar de outro ângulo é uma música que fala sobre o amor, só que do amor dos pais em relação aos filhos, da proteção... é como se fosse uma canção de amor ao seu filho ou filha.
ZAPPHY – E o que a banda irá fazer após os shows?
Geoff Tate – Primeiro nós temos uma tournée com cerca de 200 shows por todo o mundo, mas lançaremos um álbum na primavera de 2009. Este disco vai ser bem diferente, pois vai contar uma estória, o que faz com que o álbum tenha diferentes texturas, com altos e baixos, às vezes rápido e às vezes devagar. O que é certo é que será uma estória dramática usando como pano de fundo estes problemas sociais do mundo.
ZAPPHY – E quando vocês voltam aqui para o Brasil?
Geoff Tate – Nós ainda estamos aqui (risos)...
ZAPPHY – Mas para o próximo lançamento? Certamente os seus fãs querem você s aqui todos os anos...
Geoff Tate – O fato de voltar depende muito do produtor da banda. Se os fãs não sinalizarem que têm esta vontade de ver a banda de novo, às vezes as coisas se complicam. Mas agora temos um novo produtor e vamos ver!
ZAPPHY – Uma última mensagem para os fãs da banda e para os leitores do jornal ZAPPHY.
Geoff Tate – Muito obrigado por escutar o nosso som e por gostar da banda! É sempre bom ver que o trabalho da gente ser recompensado. E a você Leandro, muito obrigado também!

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